O Gov. Gavin Newsom assinou uma lei proibindo faculdades privadas sem fins lucrativos de conceder vantagens de admissão a estudantes cujos pais tenham feito doações ou frequentado a mesma escola na segunda-feira.
A lei afeta algumas universidades privadas que ainda consideram conexões familiares nas admissões. USC, Stanford, Claremont McKenna e Harvey Mudd estão entre aquelas que ainda adotam essa prática, de acordo com o Los Angeles Times.
"Na Califórnia, todos deveriam poder progredir por mérito, habilidade e trabalho árduo. O Sonho Californiano não deveria ser acessível apenas a alguns sortudos, por isso estamos abrindo as portas da educação superior para todos, de forma justa", disse Newsom em comunicado.
As universidades estaduais da Califórnia e o sistema da Universidade da Califórnia não praticam admissões por legado, sendo que este último aboliu a prática em 1998.
Embora a Califórnia tenha tornado ilegais as admissões por legado e doações, não há uma punição específica para as universidades que violarem a lei, de acordo com o texto atual do projeto de lei, exceto o Departamento de Justiça da Califórnia publicar "os nomes das instituições de ensino superior independentes que violarem a proibição em seu site na internet até o próximo ano fiscal."
Uma versão anterior do projeto de lei teria obrigado as faculdades a pagar uma quantia equivalente ao valor recebido em pagamentos do Cal Grant se as regras fossem violadas.
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